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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mais uma entre outras

Será que é impossível sentir falta do que você nunca teve?

Essa pergunta vem me infernizando a dias, e eu posso garantir que não, não é impossível.

Não poderia descrever o que realmente me domina agora, mas é quase confortável e perigoso, e faz eu me perder a ponto de me encontrar em você. Pode ser pura tristeza que jogo o peso todo em suas costas, para aliviar as minhas, que cansadas da viagem se encontram largadas em algum lugar perto ou longe daqui.

Não é culpa sua, não é culpa minha. As coisas apenas acontecem e eu já não tenho mais forças para controlá-las. Nem sei onde eu ainda acho os resíduos desta, que utilizo para sorrir de manhã, só não queria mais fingir. Mas irei. E assim como tudo o que passou arduamente por minha vida, você será apenas mais uma cicatriz.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Semi confisão


Para deixar explicito, isso não é uma declaração.

É o único poder que age sobre mim desta forma. Completamente estranho e desnecessário, mas real e presente. Eu nunca disse que precisava de você, mas eu nunca disse que não, e me arrependerei disso um dia, ou não.
O que você me diz, são palavras que certamente eu não queria ouvir, mas precisava. Que parece música para mim, e no momento do êxtase desta, me traz sentimentos que eu não consigo descrever, nem sei se posso, por isso não tento.
E o desfecho, ou começo dele, quando a única demonstração de emoção que eu não controlo surge. Sinto se formar por de baixo das pálpebras, e escorrer. Pura demonstração de fraca força, que em um curto espaço de tempo levou minha paz, mas me trouxe outras emoções, que fez a paz ser um detalhe já preenchido.

É extremamente pouco do tanto que eu poderia falar. Não acho necessário mais palavras, contando que essas sozinhas já irão me atrapalhar, então pararei por aqui, antes que eu me entregue, e perca o que ainda pode me restar.


“O Amor é produto do conhecimento imperfeito”.